Anos passam, gerações sucedem-se. Mudam-se as gerações… mudam-se as vontades. É claramente visível a metamorfose pela qual a nossa televisão tem passado ao longo dos tempos. De espectadores atentos e pachorrentos, passamos a consumidores despertos e inflexíveis. Tal e qual uma sociedade “fast food”. Não há muito tempo. Se não gostamos logo nos primeiros 5 segundos, o comando é nosso amigo. E a Tv passa de estação em estação até nos saciar o apetite.
Com este corrupio as produtoras começam a tentar produzir mais e melhor para no satisfazer. As séries melhoraram. Há quem diga. Passámos a ter muito mais acção. Tiros. Explosões. Frenéticas perseguições. Tudo em prol de uma exaltação que nos tire do assento do sofá e nos transporte para aquele momento. Por outro lado as histórias passaram a ser mais simples, sem ornamentos ou complicações. Para que nos façam por 40m viver emoções únicas e fáceis de compreender.
O Público de domingo passado contava com uma notícia com o título “Novembro é o mês mais cruel para as séries americanas”. Jeff Barder, director de programação da ABC diz “As séries que tiveram maiores níveis de criatividade não foram aquelas que as pessoas correram a ver”. Veja-se o caso de “Studio 60 on the sunset strip” que esteve cambaleando perigosamente na linha do cancelamento. E continua – “Sucessos como “Lost”, exigem um esforço intenso por parte dos fãs para seguirem a história complicada. Muitos responsáveis na televisão consideram que há várias novas séries este ano que estão a exigir demasiado dos telespectadores que já não estão dispostos a gastar tempo com isso”.
Se antes uma série como “Dallas” conseguia o feito de juntar toda a família para um serão bem passado, hoje em dia, séries como “Criminal Minds” ou “Ugly Betty” fazem as delícias das audiências que têm hoje o poder de decidir o que se tornará na série mais bem sucedida de sempre ou aquela que ficará carimbada como “o maior fiasco da história”.
Se dizem que a televisão mudou o nosso mundo é verdade. Mas também não deixa de ser, que o mundo, tem cada vez mais, também, a capacidade para mudar a caixinha mágica.
P.S. “Grey’s Anatomy” passa aos domingos na RTP! Obrigatório. *
Com este corrupio as produtoras começam a tentar produzir mais e melhor para no satisfazer. As séries melhoraram. Há quem diga. Passámos a ter muito mais acção. Tiros. Explosões. Frenéticas perseguições. Tudo em prol de uma exaltação que nos tire do assento do sofá e nos transporte para aquele momento. Por outro lado as histórias passaram a ser mais simples, sem ornamentos ou complicações. Para que nos façam por 40m viver emoções únicas e fáceis de compreender.
O Público de domingo passado contava com uma notícia com o título “Novembro é o mês mais cruel para as séries americanas”. Jeff Barder, director de programação da ABC diz “As séries que tiveram maiores níveis de criatividade não foram aquelas que as pessoas correram a ver”. Veja-se o caso de “Studio 60 on the sunset strip” que esteve cambaleando perigosamente na linha do cancelamento. E continua – “Sucessos como “Lost”, exigem um esforço intenso por parte dos fãs para seguirem a história complicada. Muitos responsáveis na televisão consideram que há várias novas séries este ano que estão a exigir demasiado dos telespectadores que já não estão dispostos a gastar tempo com isso”.
Se antes uma série como “Dallas” conseguia o feito de juntar toda a família para um serão bem passado, hoje em dia, séries como “Criminal Minds” ou “Ugly Betty” fazem as delícias das audiências que têm hoje o poder de decidir o que se tornará na série mais bem sucedida de sempre ou aquela que ficará carimbada como “o maior fiasco da história”.
Se dizem que a televisão mudou o nosso mundo é verdade. Mas também não deixa de ser, que o mundo, tem cada vez mais, também, a capacidade para mudar a caixinha mágica.
P.S. “Grey’s Anatomy” passa aos domingos na RTP! Obrigatório. *
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