domingo, março 25, 2007

50 anos de Europa

Roma, 25 de Março de 1957. Data histórica para a humanidade moderna. Nasceu a União Europeia (CEE, na altura). Cinquenta anos depois, o bloco europeu cresceu e tornou-se numa potencial mundial, a par dos Estados Unidos da América e em concorrência com os emergentes gigantes russos e chineses.

Nem tudo está bem e a situação causada pelas respostas negativas dadas por alguns países, relativamente à constituição europeia, continua a manter a Europa num certo impasse.

Portugal prepara-se para assumir a presidência, e esta é uma altura (como todas?) especialmente boa para refrescar opiniões, aproximando a União da população, informando sobre aquilo que esta realmente é, e pode vir a ser, com o apoio e empenho generalizados.

A UE é muito mais do que uma aliança politica: A União Europeia somos todos nós, portugueses, alemães, austríacos, belgas, búlgaros, cipriotas, dinamarqueses, eslovacos, eslovenos, espanhóis, estónios, finlandeses, franceses, gregos, húngaros, irlandeses, italianos, letões, lituanos, luxemburgueses, malteses, holandeses, polacos, britânicos, checos, romenos e suecos. Dito isto, estamos todos de parabéns, membros da família europeia!

segunda-feira, março 19, 2007

Crise

Começou o “diz que disse”. A confusão foi lançada ontem durante o conselho nacional do CDS-PP, com insultos e murros a voarem em todas as direcções. De como funciona o conselho nacional ou os outros orgãos todos, eu cá não sei, e por isso vou lançar a minha posta para o ar.

Parece-me que o Dr. Paulo Portas e seus compadres estão com demasiada pressa. Como quem corre as escadas rolantes para ir apanhar o metro. Ele sabe que as escadas vão dar lá abaixo (à liderança), mas mesmo assim, desata numa correria desenfreada para ser o primeiro a lá chegar.

Sou das primeiras a aplaudir o seu regresso a primeira página da cena política portuguesa. Quer se goste ou não do senhor, quer se concorde ou não com o facto de ele gostar dos filmes no quarteto com intervalo, a verdade é que ele consegue produzir uma onda de 10 metros em pleno alto mar. Traz polémica. Falatório. Ar fresco. Tudo o que falta ao actual presidente, Ribeiro e Castro. O partido precisa de alguém mais forte, que saiba responder à letra. Que o impeça de cair para quinta força política do país e o faça lutar pelo terceiro lugar. Não, não vou lá muito com a cara dele, mas tem que se dar a mão à palmatória… ele é capaz de lutar por isso. Nem que se fique só pelo tentar.

Mas o que se passa foi que o “vexame” (segundo Ribeiro e Castro) veio a público e não caiu nada bem na imagem do partido. Tenham lá calma! Sim, ele parece um pouco agarrado ao sítio, mas também foi eleito com toda a legitimidade pelos mesmos que o querem agora, e desde que chegou a líder, correr com ele. Mas é preciso calma! As eleições são só em 2009 e à chapada à Dra. Maria Nogueira Pinto é que as coisas não se resolvem. Tento, meus senhores. Tento. *

domingo, março 11, 2007

A Mulher e o(s) seu(s) Dia(s), B.

Embora só em 1975 as Nações Unidas tenham decidido adoptar a data de 8 de Março, o dia Internacional da Mulher já conta com uma história de quase cem anos, tendo evoluído desde simbólicas 24 horas de protesto até um ao actual marco anual de homenagem aos progressos alcançados, enquadrado com a definição de um ponto de situação, relativos à (aparentemente inalcançável) igualdade entre sexos.

Em pleno século XXI, suposto tempo de modernidade, não só tecnológica, mas também, social, e mesmo com grande (a maior?) parte dos países a reconhecer teórica e constitucionalmente a uniformidade de direitos e deveres para homens e mulheres, a verdade é que, na prática, esta, de todo, não se verifica.

Tenho a noção de que quando, por cá, vem à baila a discriminação do sexo feminino, esta está, quase invariavelmente, associada a incidentes localizados em zonas do globo distantes, subindo à memória colectiva a imagem das afegãs envergando a sua burqa. Sendo este um exemplo gravíssimo, encerra em si uma das mais assustadoras e repugnantes características do ser humano, tornando-nos fácil de compreender o constrangimento que a discriminação levada ao extremo pode provocar nas vítimas… Digo “pode” pois, para muitas cidadãs afegãs, indianas ou paquistanesas, o uso da burqa é apenas mais um aspecto integrante da sua cultura que aceitam e abraçam sem contestação.

É precisamente aí que reside a questão chave desta problemática. A herança cultural que constitui um entrave à mudança da consciência colectiva, resignando vítimas deste e de muitos outros tipos de violência. Portugal (e o “mundo desenvolvido”) coloca-se como apenas mais um caso que confirma esta regra, não totalmente diferente, transportando para a nossa sociedade, do exemplo dos países subdesenvolvidos que referi acima.

Como de costume, preferimos olhar para fora e confiar na distância geográfica dos problemas, ignorando a nossa inquietante realidade: em Portugal, a nível social e profissional, a discriminação do sexo feminino existe e é muito mais grave do que pode parecer à maioria.

Enraizada na nossa cultura continua a iDeia de que a mulher, “por omissão”, está destinada a ficar em casa e arcar com todas as responsabilidades que a construção e manutenção de uma família acarretam… Embora tenha a percepção (e a esperança) de que esta situação já esteja a mudar com a minha geração, choca-me e perturba-me que se continue a viver com este estigma familiar que muito poucas pessoas ousam por em causa.

Os progressos são, obviamente, inegáveis e, hoje em dia, vemos, por exemplo, mais mulheres a ingressar no ensino superior, a competir profissionalmente, de igual para igual, com o sexo oposto e, nesse sentido, tudo parece bem encaminhado, até ao momento em que paramos para analisar os salários: uma senhora recebe, em média, menos 25% do que um homem, colocando-se nos 5% a diferença média relativa a duas pessoas que trabalhem na mesma empresa, no mesmo posto, com as mesmas funções… enfim, cuja única diferença é o sexo…

Agora, pergunto eu: alguém acha isto aceitável? Obviamente, alguém tem de achar, para que situações como estas se verifiquem. São exactamente essas pessoas que têm a obrigação de mudar de opinião, de operar uma lavagem de consciência que permita que a igualdade entre homens e mulheres se torne numa realidade efectiva, em vez daquela utópica que vai permanecendo idealizada na constituição.

Cabe a instituições como a União Europeia, o governo dos Estados Unidos ou a ONU influenciar e patrulhar os países menos desenvolvidos, para que neles os direitos humanos sejam respeitados. A nós, cabe-nos, tentar corrigir a situação no nosso meio social envolvente, agindo activamente no dia-a-dia, porque todos são dias para lutar em nome de uma humanidade não discriminatória.

sábado, março 10, 2007

A Mulher e o(s) seu(s) Dia(s), D.

Neste passado dia 8 celebrou-se o dia internacional da Mulher. Apesar de ser um dia que me passa e passou completamente ao lado (semelhantemente a todos os outros dias internacionais parecidos a este), não deixa de ser uma desculpa obrigatória para nos fazer lembrar de todas as arestas que esta sociedade precisa de limar neste campo. Ainda que a wikipedia nos diga que “É um dia comemorativo para a celebração dos feitos económicos, políticos e sociais alcançados pela mulher” penso que é no que ainda falta melhorar que se centra muito mais a atenção neste dia.

Desde a sua vida pessoal, passando pelo seu trabalho e acabando no meio em que se insere a retrospectiva é feita, analisada, e transportada para o futuro, numa tentativa de adivinhação do que virá. Muitos protestos saíram vitoriosos, mas há outros que rebolam de ano para ano.

Esperamos que a Mulher já não seja obrigada a ficar em casa porque tem em sua posse a escolha de ficar ou não em casa; que às Segundas, Quartas e Sextas seja a sua vez de lavar a loiça, mas que às Terças, Quintas e Sábados seja a dele de passar a ferro; que não sirva apenas para procriação porque pode optar por ser ou não mãe; que não se fique apenas pela 4ª classe porque deve passar o 12º, entrar pela universidade e sair de lá com um doutoramento; que não seja limitada em termos de ambição no trabalho porque tem tantas hipóteses de chegar a gerente como o João ou o Manuel e ganhar tanto como eles se estivessem no cargo: que seja dona da sua sexualidade e livre de eleger casar com o Tiago ou com a Diana e tanto com um como com o outro possuir condições para criar uma criança; que seja católica ou budista. Que o machismo retrógrado e degradante já seja uma coisa de ontem.

A verdade é que cada vez mais são impressas notícias nos media sobre Mulheres que foram eleitas para um cargo superior ao esperado (por alguns). Os mais mediáticos passam sem dúvida por Angela Merkel, hoje em dia à frente do governo alemão, Drew Gilpin Faust que se irá tornar a primeira Mulher presidente numa universidade, e quem sabe, futuramente, também a democrata Hillary Rodham Clinton que dispensa apresentações.

Ainda não sei se concordo ou não com este dia, mas a verdade é que serve exemplarmente para tocar umas campainhas na cabeça de muitos. E espero que bem alto e com bom efeito. *

domingo, março 04, 2007

Filme do Ano Novo

Happy Feet melhor filme de animação? Não me parece… The Departed melhor filme? Definitivamente, não!

Injustiças à parte, entregues os Oscars, está como que oficialmente encerrado o ano cinematográfico de 2006. Por cá, ainda vão estreando alguns filmes “atrasados”, mas, dentro em breve, estaremos, também nos filmes, em pleno Ano Novo.

Logo numa primeira análise às estreias agendadas para 2007, fica-se com a iDeia de que é um ano com potencial para superar o transacto, em termos de quantidade de produções de qualidade.

Sequelas. Muitas sequelas cruzar-se-ão connosco nos próximos meses, umas ansiosamente esperadas por todos, outras… nem tanto. Regressos como os de The Hills Have Eyes, Resident Evil, Fantastic Four ou Alien vs. Predator, gritam mediocridade, fazendo-nos lembrar das últimas horas que estes e outros títulos parecidos nos fizeram perder durante os últimos anos. Por outro lado... o Spider-Man está de volta! Atrás de Peter Parker e da sua MJ, vêm Shrek, de braço dado com o menino Harry Potter (vamos parar uns segundos e imaginar essa situação), também eles impacientes pela conclusão das extraordinárias sagas de Bourne e, claro, dos Pirates of the Caribbean.

Pelo meio, até Bruce Willis (que parece ir ter um ano em grande, com o algo prometedor Perfect Stranger) volta ao Die Hard e Al Pacino se vai juntar à festa, entrando no Ocean's Thirteen, filme para o qual não tenho grandes expectativas, depois de ter sido decepcionado pela última obra resultante desta invulgar mistura de estrelas.

E, falando nelas, é interessante ver o que andarão a fazer os vencedores e nomeados na última edição da entrega dos prémios da Academia. Helen Mirren, por exemplo, não tem grandes planos, estando apenas a filmar uma pequena participação num Inkheart sem grandes pretensões. Curiosamente, Cate Blanchett vai, este ano, interpretar também o papel de Rainha Isabel I em The Golden Age, um filme que promete, dado o seu forte elenco e o argumento, cooperativamente da autoria de William Nicholson, que esteve envolvido no Gladiador.

Já Forest Whitaker será a estrela de Vantage Point, um filme cuja narrativa anda à volta do assassínio do presidente dos EUA. Com muitas caras conhecidas, parece-me tratar-se de um filme a averiguar, tal como Fracture, que juntará no grande ecrã Ryan Goslin e Anthony Hopkins, prometendo ser um thriller de qualidade.

Mark Wahlberg vai continuar com Shooter e We Own the Night, tendo eu boas esperanças para este segundo, que exibe um bom potencial para atingir um patamar qualitativo acima da média, ao contrário de I Am Legend que temo vir a ser um passo atrás para Will Smith.

Noutro nível, não deverá ser com No Reservations que Abigail Breslin voltará a estar nos Oscars. Ainda assim, será mais um filme interessante para lhe fornecer a experiência de que necessita, continuando a dar-lhe a obrigatória infância que a atribuição da estatueta dourada eventualmente lhe retiraria.

Outros dois nomeados, Meryl Streep e Alan Arkin, vão juntar-se este ano a Reese Witherspoon e Jake Gyllenhaal (que também estará no muito próximo Zodiac, provavelmente um dos primeiros grandes filmes do ano) em Rendition, sobre o qual ainda não há muita informação.

Para além destas, outras estrelas prometem destacar-se em 2007. Desde logo, Nicolas Cage, que, depois do Ghost Rider que já está nos cinemas, regressará com a sequela à boa aventura da Disney, National Treasure: The Book of Secrets, não sem antes ter protagonizado Time to Kill e Next (que aparentam ser filmes medianos), contabilizando, ainda, uma presença em Grindhouse, um dos títulos por mim mais aguardados, que irá juntar, num único bilhete, uma história de Robert Rodriguez e outra de Quentin Tarantino.

À distância do que consigo prever, será um bom ano também para Natalie Portman, com a presença no Mr. Magorium's Wonder Emporium, já enquadrado no espírito natalício, e, sobretudo, pela sua intepretação em The Other Boleyn Girl, juntamente com Scarlett Johansson, de mais um argumento de Peter Morgan (The Queen e The Last King of Scotland).

Outra grande actriz, já vencedora de dois Oscars, Hilary Swank, chegará aos nossos cinemas muito brevemente com Freedom Writers, um filme que tenho muita vontade de ver, não só pela sua presença, mas, e, especialmente, pelo tema e material de origem que tem recebido críticas bem positivas. Para além deste drama, Hilary protagonizará em The Reaping, um filme de “terror científico” que poderá muito bem ser um dos poucos bons apontamentos no género, juntamente com The Invasion, com Nicole Kidman e Daniel Craig, que se coloca, inequivocamente, como um dos filmes em destaque para os próximos meses.

Ainda assim, é certo que não somos obrigados a vê-los mas, como seria de esperar, 2007 será mais um ano cheio de filmes de “terror” de qualidade duvidosa, sempre com aquele sentimento infanto-juvenil que se tem agarrado ao género nos últimos tempos…

Um pouco à semelhança do que se passa com as comédias, românticas ou não, que ameaçam continuar niveladas por baixo. Will Ferrel, Adam Sandler e Ben Stiller trar-nos-ão as suas comédias da praxe (sendo que Sandler vai também participar num muito interessante Reign Over Me), cabendo a filmes como Mr. Bean's Holiday, Music and Lyrics, Wild Hogs e, sobretudo, a Evan Almighty e Hot Fuzz, tornar 2007 num ano positivo para a comédia cinematográfica, superando a vaga de atentados à inteligência que vai inundando os cinemas (Norbit...Are We Done Yet?...)

Ao nível da animação, para além do Shrek the Third, de que já falei, temos em perspectiva vários filmes com muito potencial. À cabeça, Bee Movie, também da Dreamworks e repleto de vozes conhecidas, lideradas pela de Jerry Seinfeld, também um dos autores do argumento, facto que, só por si, torna quase obrigatória o visionamento deste título, a sair lá para Novembro.

Depois de este ano Flushed Away ter dado ao estúdio rival prejuízo ascendente às dezenas de milhões de dólares, eis que os ratos regressam pelas mãos da Pixar, com Ratatouille… Posso estar enganado, mas não será muito fácil bater a concorrência que também incluirá Meet the Robinsons, da Disney. De qualquer forma, certamente que terão mais sucesso do que Happily N'Ever After, uma tentativa de apostar no sucesso de Shrek que não deverá enganar o público.

Ainda no cinema animado, regressam dois nomes fortíssimos, Teenage Mutant Ninja Turtles (mais uma tentativa de fazer renascer a marca das Tartarugas, à semelhança do que será feito com os Transformers, ambos ícones de muitas infâncias, incluindo a minha) e The Simpsons Movie, que terão algum sucesso garantido, dada a grande legião de fãs que têm vindo a conquistar ao longo dos tempos.

Também progressivamente tem evoluído a grande apreciação do público relativamente às interpretações de personagens reais em filmes de ficção. Depois de, por exemplo, Rainha Elizabeth II, Idi Amin, Ray Charles ou Truman Capote, eis que teremos, entre outros, Dennis Haysbert (sim, o Sr. Presidente da série 24) como Nelson Mandela em Goodbye Bafana e Anne Hathaway como Jane Austen, apresentada antes da fama com Becoming Jane… Os filmes até podem nem parecer muito bons, mas tenho genuína curiosidade em ver como serão interpretados estes papéis.

E agora, para o fim… o melhor! A somar às grandes sequelas que estão para vir, parece haver muitos e bons filmes para ir preenchendo os meses que se avizinham. Com “bom aspecto” parecem estar os thrillers The Kingdom e Breach, ambos com uma forte narrativa centrada nas agências secretas dos EUA. Ao mesmo nível, Premonition, com Sandra Bullock no papel principal, No Country for Old Men dos irmãos Coen e The Brave One, liderado por Jodie Foster, acompanhada por Terrence Howard, parecem candidatos fortes a filmes capazes de proporcionar umas boas horas de entretenimento de qualidade.

Prestes a chegar aos cinemas está Black Snake Moan, um drama onde contracenam Samuel L. Jackson e Cristina Ricci, partindo de uma premissa muito interessante e que, creio, durante um ou dois meses, até às grandes estreias de Maio, transportará o título de melhor filme de 2007. Quando o ano acabar, porém, a história deverá ser outra, com as bocas do mundo a (espero e acredito) gabarem títulos como Charlie Wilson's War (que junta Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman, entre outros bem conhecidos, interpretando um argumento de Aaron Sorkin, o génio por detrás de Sports Night, The West Wing e, o mais recente, Studio 60), American Gangster (realizado por Riddley Scott, que já não faz um grande filme há uns anos… está na altura!) ou Sweeney Todd (a mais recente obra de Tim Burton e, só por isso, já promete muito, baseada num musical da Broadway, contando com os inevitáveis Johnny Depp e Helena Bonham Carter, desta feita acompanhados por um improvável Sacha Baron Cohen).

Aqui referi muitos filmes interessantes e com sorte ajudarei alguém a descobrir aquele filme que de outra maneira iria escapar e, exactamente com esse intuito, termino deixando duas listas que ajudam a delinear melhor as minhas expectativas cinematográficas para 2007… Certamente que existiram mais surpresas, bem como outras quantas desilusões… De qualquer maneira, mesmo que não seja um momento para profundas (e necessárias) mudanças na indústria, estou confiante de que este novo ano será bem mais positivo que o anterior.


Top 10 – Filmes mais esperados (por ordem alfabética)

- Grindhouse

- Harry Potter and the Order of the Phoenix

- Hot Fuzz

- Pirates of the Caribbean: At Worlds End

- Shrek the Third

- Spider-Man 3

- Stardust

- The Bourne Ultimatum

- The Other Boleyn Girl

- Zodiac


Top 10+1 – Curiosidade (por ordem alfabética)

- American Gangster

- Beowulf

- Black Snake Moan

- Charlie Wilson's War

- Disturbia

- Essayette

- Rails & Ties

- Rendition

- Sweeney Todd

- The Brave One

- 300 (Escapou-me durante a pesquisa inicial para este post mas, sem dúvida, a adaptação da obra de Frank Miller aparenta ser um grande filme, como confirmam as críticas de quem já o viu no festival de Berlim, há duas semanas.)