quarta-feira, janeiro 19, 2011
Zzzz...
"Manuel Alegre diz que a sua equipa já está a preparar a segunda volta. Na caravana do candidato respira-se confiança num bom resultado."
Público:
"Transpirando confiança, Fernando Nobre desafiou hoje o candidato apoiado pelo PS e pelo BE a apoiá-lo numa eventual segunda volta destas eleições."
Correio da manhã:
"Francisco Lopes insistiu, esta quarta-feira, que a sua candidatura é a única verdadeira alternativa para confrontar Cavaco Silva numa segunda volta das eleições Presidenciais."
Eu quero acrescentar uma pergunta muito mais interessante que esta guerra pela improvável-eles-ainda-não-passaram-a-primeira-e-já-estão-a-falar-na-próxima-vê-se-mesmo-que-como-esgotaram-os-nomes-feios-para-chamar-ao-actual-presidente-agora-andam-todos-ao-mesmo-osso 2ª volta:
O que é que eu faço para o jantar?
quinta-feira, janeiro 06, 2011
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Chapeladas
Sim, senhor de quem eu levei uma chapelada no corredor do metro. Isto é para si! O chapéu é para se levar de lado, ao longo do corpo, ou se o quiser balançar é para a frente e não a fazer pontaria à pessoa que vai atrás.
terça-feira, janeiro 04, 2011
Meia Noite
Perto da Praça do Comércio em Lisboa um grupo de 5 pessoas ao meu lado grita “Feliz Ano Novo” enquanto abre uma garrafa de champanhe. Eu olho para o relógio e o mesmo marca 23h37. Encolho os ombros.
Tenho a sensação de terem passado 2 minutos até um grupo maior um pouco mais à frente começar também a dar as boas vindas ao novo ano e a agitar freneticamente a sua garrafa de Chandon. Torno a confirmar com o meu relógio que a meia-noite ainda não chegou e são efectivamente 23h43.
Nos passados 10 minutos ouvi mais uns quantos grupos a fazer a mesma festa e de todas as vezes eu olhava para o relógio e confirmava que não passavam todos de uma cambada de preguiçosos que usavam o relógio adiantado para mão chegarem atrasados ao trabalho.
Eu esperei pacientemente que o meu swatch marcasse 00:00 para em voz alta dar as boas vindas ao novo ano. E dissipados pelos minutos seguintes mais grupos de pessoas faziam o mesmo. Ali cada um se regia pelo seu relógio e quando era a sua vez a festa fazia-se à hora de cada um.
Começou o fogo-de-artifício. Todos se calaram e todos acertaram a hora.