terça-feira, julho 24, 2007

O futebol e o fabuloso mundo de Beckham

E eis que chegou o momento porque muitos ansiavam: David Beckham chegou a LA. Entre outras coisas, o anúncio, feito em Janeiro (a menos de seis meses do final do contrato, tal como mandam as regras), da sua transferência para os Galaxy da Major League Soccer levou a que o internacional inglês estivesse vários meses sem jogar, com Fabio Capello a afirmar que, com ele ao comando da equipa, o número 23 não voltaria a entrar em campo.

As vicissitudes da época do Real Madrid e, sobretudo, a atitude de Beckham acabaram por obrigar o italiano a voltar com a palavra atrás, o que, por si só, constituiu uma grande surpresa. De qualquer forma, os blancos de Madrid acabaram por se sagrar campeões na última jornada do campeonato espanhol, tendo o contributo de David sido absolutamente crucial para a conquista desse troféu...

Depois disso, as férias. Enquanto a Europa do futebol com mais de 21 anos estava de férias, do outro lado do Atlântico a nova equipa de Beckham raramente ganhava, jornada após jornada. A espera pelo inglês revelou-se um factor de instabilidade no plantel de Frank Yallop, levando vários jogadores a pedir à nova estrela da equipa para encurtar as férias e vir mais cedo, para ajudar dentro de campo. Ao que parece, estando lesionado, o antigo red devil não pôde aceder ao pedido.

De qualquer maneira, há cerca de duas semanas, o casal Beckham lá chegou a Los Angeles, numa saída do aeroporto bem ao estilo de Hollywood. A histeria tem sido uma constante lá pelos lados do Home Depot Center, com cerca de 250 mil camisolas “23” vendidas ainda antes de o jogador pisar solo californiano. O ambiente eufórico estendeu-se ao jogo de estreia, no Domingo passado, frente ao Chelsea, com a presença de várias estrelas do cinema… entre as quais o Governador Schwarzenegger. David jogou apenas 10 minutos, ainda a contas com a lesão que já vem das últimas jornadas da liga espanhola, mas foi o suficiente para, cada vez que tocasse na bola, se sentisse uma energia impar, nunca antes verificada nos EUA, no decorrer de um jogo de futebol.

Talvez não tenha sido intencional mas David Robert Joseph Beckham é maior que o próprio desporto. Sendo o futebol a maior modalidade em termos de reconhecimento e número de adeptos a nível mundial, há algumas zonas em que continua a ter pouca importância. David Beckham é amplamente conhecido em todo o lado. Mesmo nos Estados Unidos, onde o desporto está em sexto ou sétimo lugar no top de preferências, David Beckham é um nome reconhecido e associado a uma cara por cerca de 50% da população, segundo uma sondagem efectuada recentemente.

A verdade é que, sendo um bom jogador, o número 7 inglês, está longe de ser dos melhores futebolistas da actualidade. Mesmo na MLS, jogadores como Landon Donovan ou Freddy Adu têm uma qualidade superior em termos médios. Costumo definir Beckham como o jogador perfeito parado: passes longos, cruzamentos e remates de longe com espaço e, claro, livres, são a sua especialidade, onde brilha como ninguém. O resto… é complicado. Embora tenha evoluído, David Beckham, apresenta, por exemplo, várias falhas ao nível das movimentações em velocidade e drible, características essenciais para um jogador da sua posição.

Assim sendo… o que levou Beckham a construir esta carreira singular no mundo do desporto? Certamente, nem ele sabe. O seu estilo de vida acabou por ser um alvo apetecível dos tablóides britânicos, o fascínio por David foi crescendo, com o próprio a conseguir orientar e construir a sua imagem de uma maneira que lhe permite, aos 32 anos, assinar um contrato de cinco anos que lhe poderá vir a valer qualquer coisa como 250 milhões de dólares e, depois disso, se assim o desejar, tentar manter o seu o seu reconhecimento à escala global para continuar a facturar.

Por tudo isto, mesmo que os seus planos iniciais não tenham sido estes, há que dar o devido mérito a David Beckham, um homem que, dentro e (principalmente) fora do campo, tem dado muito ao futebol, preparando-se para continuar a fazê-lo, pois acredito que conseguirá catapultar o soccer para a linha da frente dos desportos norte-americanos, um passo importante para reforçar o estatuto de desporto-rei à escala mundial.

segunda-feira, julho 23, 2007

Coisas da publicidade...


Condições da campanha :

- Adesões exclusivas para clientes particulares tmn;

- Válida para chamadas para tmn’s e Uzo, com limite de 5h de conversação por adesão diária, a partir da 5ª hora, as chamadas para tmn’s e Uzo são taxadas de acordo com o tarifário do cliente;

- Válida por 24 horas após adesão. No final deste período, para voltar a usufruir da campanha deverá ser realizada nova adesão;

- Cada cliente pode aderir até 15 vezes a esta Campanha;

- As chamadas efectuadas para outras redes são taxadas de acordo com o tarifário do cliente;

- As chamadas realizadas ao abrigo da campanha € 1/dia não são contabilizadas para atribuição de bónus pako.

domingo, julho 22, 2007

Seis meses de Portugal no centro do Mundo

Até ao final do ano, quando a entregarmos à Eslovénia, Portugal detém a presidência do Conselho da União Europeia (e não do Conselho Europeu, como erradamente se costuma dizer: são dois “órgãos” diferentes). Para já, o início tem sido bastante prometedor. O acordo conseguido na Cimeira de chefes de Estado e de Governo de Junho passado serviu como impulso e facilitou consideravelmente a tarefa dos portugueses, relativamente à questão do novo tratado. Isto, por si só, não significa menos trabalho, mas sim uma maior liberdade para que a Europa se debruce sobre outras prioridades.

De qualquer forma, o mais importante desafio colocado à nossa presidência é mesmo a necessária aprovação do novo tratado, o qual deve estar escrito e assinado até ao final do ano, de modo a que haja tempo suficiente para que o processo de ratificação esteja completo antes das próximas eleições para o Parlamento Europeu em 2009.

Confio plenamente na equipa liderada pelo nosso primeiro-ministro para levar a cabo esta tarefa, em relação à qual, o maior entrave talvez venha a ser a posição dos polacos, que teimam em reclamar as condições que eles próprios acabaram por aceitar na exaustiva Cimeira, onde chegaram mesmo a relembrar factos da 2ª Guerra Mundial como argumento desesperado contra o consenso que se impunha. Ao que parece, Nicolas Sarcozy teve um papel bastante importante no resultado final, situação que me veio surpreender pela positiva, reduzindo quase para níveis neutros, a desconfiança (infundada ou não) que tinha para com o novo presidente francês.

Assim, depois de muitas horas de negociações eis que surgiu um mandato, que servirá de orientação para a efectiva redacção do novo tratado (constitucional) europeu, a começar já amanhã na Conferência Intergovernamental. A verdade é que relativamente à chumbada Constituição Europeia, muito pouca coisa mudou. Basicamente: a bandeira e o hino continuam a não estar oficializados no papel e o ministro dos negócios estrangeiros da União passa a ter outro nome. E sim, se o novo tratado for ratificado nos 27 países, confirma-se que perdemos três anos por causa disto.

Sendo que o problema da progressiva construção da Europa é bastante complexo, não se pode parar à espera que o processo de informação e educação europeia dos cidadãos se conclua na totalidade. É absolutamente insustentável. A UE não conseguirá evoluir se se continuar a recorrer a referendos em que as pessoas votem tendo em conta a situação político-partidária do seu respectivo país. Daí ter ficado bastante triste ao ver que, logo a partir do dia seguinte ao acordo, tal como vários partidos, o PSD, sem conseguir, por manifesta incompetência do seu líder, arranjar outro assunto para fazer oposição interna (depois da vitória que foi o novo período de reflexão relativamente ao aeroporto, a única, em mais de um ano sem verdadeira oposição ao governo), exigia o referendo.

Ora, não tendo eu quaisquer problemas com o referendo em Portugal, é óbvio que estas pequenas alterações ao tratado constitucional original, têm o objectivo de que seja possível, no maior número de países (idealmente, em todos, exceptuando os que estão a isso obrigados, pelas respectivas constituições nacionais), a ratificação por via parlamentar, em detrimento da arriscada via referendária, não me parecendo de bom-tom, que a oposição de um país com responsabilidades efectivas neste processo, pressione o Presidente do Conselho em exercício a exprimir a sua opinião durante um período tão sensível como o que estamos a atravessar.

Uma palavra para o trabalho do Presidente da Comissão, ao contrário do que muita gente afirma, tem sido fundamental, sendo ele um dos principais responsáveis por estarmos, de novo, no bom caminho. Durão Barroso terá também um papel especialmente importante nesta presidência portuguesa, apoiando um José Sócrates que parece renascido e para quem este período como “chefe da Europa” veio numa altura perfeita (alguém já se lembra da ridícula polémica que o envolveu no problema da Independente?).

Com menos de um mês de trabalhos, demos já um importante passo nas relações externas, ao acolhermos a primeira cimeira Europa-Brasil e, noutro plano, tivemos o encontro informal dos 27 ministros da competitividade, aos quais se seguiram várias outras cimeiras (umas históricas, outras já habituais, mas todas de grande importância), conselhos de ministros e muitos outros eventos de âmbito diverso, completando um conjunto que me deixa bastante confiante de que conseguiremos inscrever na História estes meses de “Europa dos portugueses”.

sábado, julho 14, 2007

Antes do dia de reflexão, ainda posso mandar a última posta!

"O candidato do PS a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, disse hoje que PCP, BE e a ex-militante socialista Helena Roseta recusaram repetir a coligação de esquerda para governar a cidade."
In agencialusa 17-5-2007

“O secretário-geral do PCP manifestou, esta sexta-feira, a disponibilidade da CDU para entendimentos, após as eleições intercalares para a Câmara de Lisboa em torno de projectos concretos. No entanto, Jerónimo Sousa recusou uma coligação formal.
Questionado no final da iniciativa pelos jornalistas, Jerónimo de Sousa afirmou que «não pode haver uma coligação formal depois das eleições».”
In PortugalDiário 15-6-2007

“António Costa, que concorre com o apoio dos socialistas à autarquia, afastou a hipótese de um acordo pós-eleitoral com o ex-presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues.”
In Público 7-7-2007

“A candidata do movimento «Cidadãos por Lisboa» às eleições de domingo, Helena Roseta, recusou, esta sexta-feira, a coligar-se com o PS e com a candidatura de Carmona Rodrigues e prometeu ir para a câmara «para bater o pé», noticia a agência Lusa.”
In PorugalDiário 13-7-2007

Não negue à partida uma ciência que desconhece! Ou mesmo que conheça, continua a dizer que não só para ficar bem. *

quinta-feira, julho 12, 2007

Agarrem nos chapéus bicudos, cornetas e serpentinas e vão para a rua festejar!

"Season 3 of Prison Break is set to premiere on Monday, September 17, 2007." *

quinta-feira, julho 05, 2007

Sabiam que...

As terceiras não foram lá grande coisa comparadas com as segundas?

Ass: Oceans Pirata Spider-Shrek. *