domingo, novembro 05, 2006

Halloween, B.

Mais uma semana de Halloween passou! Tudo na mesma. Não me lembro bem da do ano passado e esta frase está já pronta a ser reutilizada no próximo.

A verdade é que, por cá, o nosso Dia das Bruxas tem um impacto muito pouco significativo na sociedade. Mesmo assim, sempre é mote para algumas festas, merecendo pequenos destaques na imprensa, mas nada que se aproxime das tradições fortemente enraizadas em países como os Estados Unidos ou Inglaterra.

Para nós, parece-me mais um aquecimento para o Natal que começa a estar na mente de toda a gente. “Já” só falta “pouco” mais de um mês... Daqui a nada surge mesmo a meia vermelha nos logótipos dos vários canais! Vão emergindo os tradicionais anúncios e as montras não tardam a mudar. As empresas de crédito rápido, por seu lado, não perderam tempo e já oferecem milhares de euros, a pagar só no próximo ano. Porque esperam os portugueses? Está na hora de sair de casa, comprar tudo o que não precisamos e algumas coisas que até vão dar jeito! Porque não, uma prenda a nós próprios?

O aproveitamento de datas festivas para fins comerciais é e será sempre, obviamente, uma realidade. O problema aparece quando esse aproveitamento se redefine como transformação, prejudicando de forma mais ou menos grave a vida de muitas famílias. De todo, não creio que a culpa seja de quem publicite (dentro dos limites legais, claro está), sendo antes necessário operar uma mudança na maneira de pensar de muitos cidadãos.

Digo isto ainda a alguma distância do pico natalício, de forma a poder contribuir para uma reflexão séria sobre o assunto. O que está mal não é gastar muito por alturas do Natal, mas sim, gastar demais, “com” o Natal ou qualquer outra situação motivada exclusivamente pelo calendário ou por outro qualquer irrealista sentido de necessidade. É complicado gerir um orçamento familiar e a palavra-chave que encerra todo o cerne desta problemática é: “consciência”. Há que ter plena consciência das possibilidades, das verdadeiras necessidades e, sobretudo, consciência de que há um futuro aí a chegar, onde qualquer acção mal pensada se vai repercutir negativamente.

É por isto, ou melhor, pela falta disto, que gosto do nosso “Halloween”… por enquanto quase que só é preciso ter consciência de que o feriado está a chegar.

1 comentário:

Anónimo disse...

este post e principalmente a primeira frase eh de pessoas k s convida para sair e elas dizem "ah na vou fikar por casa" isso para mim nao eh nd...pk s essas pessoas viessem cagente e andassem a pedir as 6 da manha o pao por deus nas roulotes dos cachorros a caminho d casa jah n diziam "eia nem dei por ele" pk ele n t entra em casa!tu n dst por ele, eu xego a casa tenho as escadas xeia d ovos e farinha k kase m ia partindo todo!nem dava para n dar por ele...